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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Maranhão tem a segunda pior Universidade do país entre mais de 190 avaliadas

A Universidade Virtual do Maranhão (UNIVIMA) foi considerada a segunda pior instituição de ensino superior do país avaliada pelo Instituto de pesquisa, Datafolha. Segundo o relatório da pesquisa ao longo de oito meses, dados de publicações acadêmicas foram levantados e centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos foram ouvidos para compor o RUF (Ranking Universitário Folha).


No total foram avaliadas 191 universidades – que operam com pesquisa, ensino e extensão – mais 41 centros universitários ou faculdades, dedicados sobretudo ao ensino e onde há pouca pesquisa, no Maranhão somente três IES foram avaliadas, a Univima já citada, a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Entre as maranhenses a que obteve o melhor desempenho foi a UFMA, que ficou em 44º lugar, seguida da UEMA em 114º e a Univima na posição 187º, o que representa o segundo pior desempenho entre todas avaliadas. O ranking é composto por 191 universidades, que operam com pesquisa, ensino e extensão – mais 41 centros universitários ou faculdades, dedicados sobretudo ao ensino e onde há pouca pesquisa.
A nota total dada às universidades varia de 0 a 100. Para chegar ao resultado são levados em conta alguns aspectos, entre eles: Qualidade de ensino, qualidade de pesquisa, avaliação do mercado e indicador de inovação.
Em todos os indicadores analisados as Universidades maranhenses ficaram bem abaixo da média (50 pontos), o melhor índice foi da UFMA que obteve 38,14 pontos na categoria QUALIDADE DA PESQUISA.
Em âmbito nacional a USP figura em primeiro lugar, seguida pelas federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ). Entre as instituições não universitárias destacou-se a ESPM, com a melhor formação em publicidade, único curso que a USP não lidera, considerando-se os 20 maiores do país.
A metodologia geral do RUF foi criada pelo grupo liderado pelo cienciometrista (ciência que estuda a produção científica) da USP Rogério Meneghini, em conjunto com a Redação da Folha.
DESTAQUES
Dos quatro aspectos analisados na lista geral do RUF (pesquisa, ensino, reputação no mercado de trabalho e inovação), a USP apenas não é primeira colocada em termos de inovação, indicador que a Unicamp lidera.
Outro resultado que chama a atenção é a boa avaliação das escolas privadas pelas empresas. Entre as 15 instituições mais citadas como melhores por profissionais responsáveis por contratação, seis são pagas. Os cientistas têm visão diferente: só citaram uma particular, a PUC-Rio, entre as melhores.
Entre as dez primeiras universidades na lista geral, cinco estão no Sudeste; três no Sul, uma no Centro-Oeste e uma no Nordeste. A melhor universidade do Norte, a federal do Pará, aparece na 24ª colocação do ranking.
Informações como essas são importantes para orientar políticas públicas, alunos, professores e empregadores, pois mostram as instituições de destaque no país e as que estão com defasagem.
Países como EUA, China, Alemanha, Bulgária, Cazaquistão e Vietnã já fazem rankings nacionais.
O Ministério da Educação brasileiro faz uma avaliação de instituições, chamada de IGC (Índice Geral de Cursos).
A metodologia, porém, não prevê um ranking de instituições de ensino superior, apenas as classifica em grupos. O levantamento do governo considera a nota dos estudantes em uma prova (o Enade); a proporção de docentes com doutorado e as notas dos programas de pós-graduação.
Não havia, até agora, um indicador que abrangesse a visão do mercado de trabalho e a produção científica das instituições.
O ranking

Maranhão Hoje – diegoemir@maranhaohoje.com.br


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