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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Entidades comemoram lançamento do “Brasil sem Miséria” e aprovam o plano


Iniciativa do governo tem como objetivo erradicar a pobreza extrema no país

(Com informações da Agência Brasil) 

O coordenador nacional adjunto da “Pastoral da Criança”, Nelson Arns Neumann, elogiou nesta quinta-feira (2) o lançamento do “Brasil sem Miséria”, novo plano social do governo federal que tem como objetivo erradicar a pobreza extrema no país.
“Todas as ações que o governo federal faz para combater a miséria são positivas. Defendemos que os programas devem direcionar os recursos para as famílias, para que elas decidam como empregar essa renda e melhorar a sua qualidade de vida”, disse Nelson Neumann.
Uma das ações do “Brasil sem Miséria” é justamente direcionada à população infantil: o “Bolsa Família” será estendido a 1,3 milhão de Crianças e Adolescentes.
A presidente Dilma Rousseff assinou hoje uma medida provisória que aumenta, de três para cinco, o limite do número de pessoas com até 15 anos que recebem o benefício do programa, atualmente de R$ 32 mensais. 
O “Brasil sem Miséria” prevê ainda inclusão de mais de 800 mil famílias, no programa “Bolsa-Família”.
Neummann disse que a “Pastoral da Criança” apoia o programa porque tem propósitos semelhantes aos dele: promover o desenvolvimento integral dos pobres, com ações preventivas de saúde, nutrição, educação e cidadania.
A “Pastoral da Criança” está presente em todos os estados do Brasil e em 38.766 comunidades organizadas de 3.926 municípios. Em 2010, foram acompanhadas 78,8 mil gestantes e 1,51 milhão de crianças pobres menores de seis anos de idade.
A “Pastoral da Criança”, que conta hoje com 228 mil voluntários capacitados, foi fundada pela médica Zilda Arns Neumann, morta em janeiro do ano passado no terremoto que atingiu o Haiti.

Instituição vinculada à luta contra a pobreza extrema, o “Ibase”(Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) também comemorou o lançamento do “Brasil sem Miséria”.

O diretor da entidade, Francisco Menezes, afirmou que a instituição “apoia de forma enfática os esforços no sentido da erradicação e da drástica redução da miséria no país”.

O “Ibase acompanhou” a construção do programa. Menezes acredita que agora, no dia do lançamento, a sociedade deve ser convocada para participar e apoiar a iniciativa. 
Além disso, considerou ainda que a linha de ação traçada pelo governo é correta. 
“Porque não apenas trabalha a transferência de renda, como tem que ser feito, na medida em que a inexistência de renda ou a baixa renda nessas famílias é o fator principal das causas que levam à miséria, mas também articula uma série de outras iniciativas de inclusão produtiva e de acesso aos serviços, necessária para o enfrentamento da miséria”, disse Menezes.
O foco do “Brasil sem Miséria” são famílias cuja renda per capita (por pessoa) seja de até R$ 70 por mês. De acordo com o governo, cerca de 16 milhões de brasileiros estão hoje nessa situação.
Para a população do campo, o “Brasil sem Miséria” prevê o “Bolsa-Verde”, de R$2.400,00 por família, além de assistência técnica e parcerias com a EMBRAPA.

Por Eduardo Hirata

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