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terça-feira, 7 de junho de 2011

Plano “Brasil sem Miséria”terá R$ 20 bilhões por ano

E  vai fazer “busca ativa” para identificar famílias  ainda não atingidas por ações governamentais



O ambicioso plano da presidenta Dilma Rousseff, para cumprir sua promessa de campanha de tirar 16 milhões de pessoas da miséria até 2014, deve consumir cerca de R$ 20 bilhões por ano.

O “Brasil sem Miséria” tem como objetivo elevar a renda per capita das famílias que vivem com até R$ 70 por mês e ampliar o acesso aos serviços públicos, ações de cidadania e oportunidades geradas por políticas e projetos públicos.

Além disso, ele também vai ampliar programas já existentes, como o Bolsa Família, que passa a atender mais 1,3 milhão de crianças e adolescentes, e inaugura o que o governo vem chamando de "busca ativa" para identificar famílias que ainda não são atingidas por ações governamentais.

Para as famílias camponesas, o “Brasil sem Miséria” prevê a “Bolsa-Verde”, de R$ 2.400,00. Além de assistência técnica e parcerias com a EMBRAPA.
( O assunto tem sido pauta em todos os noticiosos do país, nesses dias)

·         Meu comentário:
Não há como não admitir: o Brasil deu, nos últimos anos, passos importantes e reduziu a extrema pobreza, vulgo “miséria”. Aqui em Açailândia, também.
Sobretudo o “Bolsa-Família”, tem sido um instrumento concreto e eficaz nesse combate.
Mas persistem “bolsões” de miséria. Nos últimos meses, aumentou significativamente a “população de rua”, e constata-se que dezenas de famílias “emblemáticas”, desde sempre vulneráveis e frágeis, continua vivendo à margem das conquistas: sem moradia, sem emprego, sem renda, sem saúde, sem educação...
São famílias, cheias de Crianças, “mantidas” na base da prostituição, do tráfico miúdo de maconha, crack, merla; do roubo e do furto; da catação de papel e reviração do lixo, e que permanecem uma “casta” intocável para os serviços e políticas públicas, sobretudo de assistência social, educação e saúde.
Tomara que desta vez o “Brasil sem Miséria” possa de verdade atingir e transformar essas famílias, o que o “Bolsa-Família” e as outras ações sociais governamentais (e das comunidades e sociedade, também) não foram capazes até agora...  
Que a “busca ativa” funcione de direito e de fato, e essas famílias finalmente sejam “incluídas”, possibilitando-lhes uma oportunidade de resgate e cidadania.

Por Eduardo Hirata

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